“A arquitetura com o seu partido diversificado, por exemplo, pode ser uma
fonte que permite definir o objeto de pesquisa, segundo sua trajetória histórica,
através do dinamismo da questão urbana, determinando um novo
desenho da cidade, implicando as mudanças estéticas e conceituais nas
esferas do morar, trabalhar, conviver, viver e conceber novos parâmetros
sociais. Os referenciais podem ser ícones edificados, traduzidos na arquitetura
ou nas suas variações e transformações ao longo de um período,
denunciando uma situação ou evidenciando uma conjuntura”.(Unimes Virtual – Curso de Histoira – Lição sobre Historia do Cotidiano e a Arte)
o crítico de arte, Ruskin. disse acertadamente:
“As grandes nações escrevem sua autobiografia em três volumes: o livro de suas ações, o livro de suas palavras e o livro de sua arte. Nenhum desses três livros pode ser compreendido sem que se tenham lido os outros dois, mas desses três, o único em que se pode confiar é o último . (In. SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da Arte. São Paulo: Ática,2001. p.7)
O povo de Israel quando peregrinava pelo deserto cultuava ao Deus verdadeiro Javé com um templo móvel, feito de “lonas” e as peças como altares e utensílios eram todas removíveis. Mas quando Israel se consolidou com um território conquistado, Deus mandou edificar um prédio fixo, pois ali Deus colocaria seu nome em Jerusalém. Aqui vemos o valor da trajetória histórica do culto a Deus relacionado com a arquitetura.